Cookies: tudo que você precisa saber para se cuidar na internet
Cookies: o que são?
Hoje vamos falar dos famosos Cookies, mas não são os de comer. Falaremos dos Cookies inventados em 1994, por um jovem engenheiro de 23 aninhos somente, chamado Louis Montulli II. Ele trabalhava na empresa que fazia o navegador líder da época, o Netscape. A patente do Cookie pode ser consultada aqui. Aposto que o Lou nem imaginava o quanto ele iria ajudar, com essa contribuição para a história da informática.
Antes de começar esse texto, digitei no Google a palavra “Cookies” e os primeiros resultados foram relacionados a receitas de como fazer o “Cookie americano perfeito”, “Cookies com gotas de chocolate”, etc… Só mais para o final da página apareceu o primeiro resultado relacionado à informática, que foi o link da Wikipédia com a definição. Podemos essencialmente dizer que:
“Cookies são pequenos arquivos enviados por um site para o computador do usuário, quando este visita o site.”
Wikipedia
Ou seja, é só um arquivinho. Essa definição diz o conceito, mas não esclarece o que o Cookie faz. Pedimos ajuda ao próprio Google Ads, que traz uma definição nesse link esclarecendo um pouco mais:
“Um pequeno arquivo que é salvo no computador das pessoas para ajudar a armazenar as preferências e outras informações usadas nas páginas da Web que elas visitam.”
Google Ads
Viu só, o Google também acha que “é só um arquivinho”. Mais do que isso, tem a missão de “ajudar a armazenar as preferências…”. O principal verbo associado ao Cookie é AJUDAR! Escrevo isso de forma descontraída, pois é isso mesmo, o Cookie é uma ferramenta de ajuda, para facilitar a navegação e as nossas atividades pelos sites. Através deles, os sites podem lembrar das suas atividades, do que você colocou no seu carrinho de compras, das características da sua área logada, entre outras coisas. Ao realizar essas tarefas, eles também tornam o processo mais eficiente.
Cookies e a LGPD
Atualmente, com a Lei Geral de Proteção de Dados em vigor, os sites estão tomando muito cuidado com os Cookies. A razão é simples, uma vez que o Cookie permite uma comunicação entre o computador do visitante e o site visitado, existe uma troca de informações. E você precisa permitir que exista essa troca, para que a comunicação ocorra normalmente e o site funcione adequadamente. E as informações trocadas, muitas vezes, contêm suas pesquisas, os sites que você visitou, etc… Isso mexe com sua privacidade, poderão saber os caminhos que você andou percorrendo pela web. Por essa razão que você precisa autorizar, e de certa forma, é um monitoramento.
Prós e contras dos Cookies
Falou em monitoramento, algumas pessoas podem “torcer o nariz…”. Vamos falar de alguns prós e contras dos Cookies. Você pode ver outros pontos de vista nesse texto também. O monitoramento e a troca de informações que os Cookies realizam, ajudam a tornar a navegação mais fluída e eficiente, esse é um grande ponto positivo. O lado negativo, é que os hackers podem usar essas informações e monitoramento, contra o usuário. Usar os Cookies como uma arma. E agora, o que fazer?
Na vida existem riscos, não consigo pensar em uma atividade completamente livre de riscos. Quando você dirige seu carro, corre o risco de ser assaltado, sequestrado, atropelar alguém, bater no muro, cair do precipício, etc… Nossa, quanta tragédia… Tudo isso é possível, mas não é comum, não é a regra. Não é porque existem esses riscos, que eu vou deixar de usar meu carro. Ele me dá liberdade de ir e vir, quando eu quiser, para onde eu quiser. Acho que vale a pena correr os riscos envolvidos, tomando os devidos cuidados. Com os Cookies é um tanto quanto parecido.
Como lidar com os Cookies
Para ajudar, vou dar umas dicas de coisas que faço no dia a dia, para me proteger. Quando vou visitar um site, que nunca fui antes e estou meio desconfiado, uso a navegação anônima. O Google Chrome já fornece um aviso bacana: “O Chrome não salvará as seguintes informações: seu histórico de navegação, cookies e dados de sites, …”. Até coloquei a foto para deixar bem claro. Se eu visitei um site que achei estranho, e eu tinha autorizado todos os Cookies, vou nas configurações do navegador e apago todo o histórico da última hora, por exemplo. Assim não guardo os Cookies desses “sites suspeitos”.
Mas eu tomo o cuidado de não apagar os Cookies dos sites que gosto e uso com frequência. Faço compras online em diversos e-commerces, e hoje em dia já tenho meus preferidos. Todas essas minhas lojas preferidas, tem seus Cookies mantidos em meu computador. Isso personaliza minha navegação e facilita minha vida. Não quero perder tempo fazendo compras, a tecnologia veio para facilitar esse procedimento. Quanto menor for o número de cliques, melhor! Meus perfis estão gravados e, rapidamente, concluo o processo desejado. Se eu deletar todos os Cookies, vou ter que refazer várias coisas, e acho isso muito chato.
As redes sociais que uso, também tem seus Cookies mantidos. Só clico na minha imagem, e o navegador entra na minha conta. Fácil e direto. Agora chegou o momento “super nerd” do texto. Você lembra do filme Matrix? Se você não viu, veja, é sensacional. Quando o Oráculo encontra o Neo, qual é a primeira coisa que ela faz? Oferece um Cookie ao Neo! O Oráculo é um programa de computador, a primeira coisa que ofereceu foi um Cookie e assim a comunicação foi iniciada. Neo poderia escolher se iria aceitar ou não o Cookie. Ao aceitar, estabeleceu-se uma relação de confiança. Toda semelhança com o Cookie do texto, não é mera coincidência! 😉 Essa questão da confiança na comunicação, entre o usuário e o site/programa ocorre em diversos momentos dessa franquia. Um dos dilemas do Morpheus (outro personagem) é justamente se pode ou não confiar no Oráculo.
E aí, o que você vai responder na próxima vez que aparecer essa imagem? Não aguenta mais ver essa pergunta? Eu também não! Kkkkk… Será que a IBM exagerou no textão? Bons negócios e até a próxima!
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